terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mãe má

Recebi esse e-mail da minha querida amiga Karlinha e resolvi compartilhar com vocês. Achei demais e de muitas verdades.

:)

"Meus filhos, um dia, quando vocês forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de lhes dizer / perguntar:

* eu os amei o suficiente para ter perguntado: aonde vão? Com quem vão? A que horas voltarão?
* eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia
* eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono: "nós roubamos isso ontem, e queríamos pagar hoje"
* eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês por uma hora, enquanto limpavam seu quarto; tarefa que eu teria feito em quinze minutos
* eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos
* eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as consequencias eram tão duras que me partiam o coração
* mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, mesmo sabendo que vocês poderiam me odiar por isso

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente...venci...porque no final vocês também venceram!
E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "SIM, NOSSA MÃE ERA MÁ"
Era a "mais má" do mundo.

As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batata frita e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e fruta.
Ela nos obrigava a comer à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam seus filhos comer vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos. O tempo todo. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que fazíamos com eles.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça, fazer a cama, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o pó do chão, tirar o lixo e todo tipo de trabalho "cruel".
Eu acho até que ela nem dormia a noite, pensando no que ela nos mandaria fazer no dia seguinte.
E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler nosso pensamento.

A nossa vida era mesmo chata.
Ela não deixava nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos, tinham que subir, bater na porta para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam sair a noite com doze, treze anos, nós tivemos que esperar os dezesseis.
Nossos amigos dirigiam o carro dos pais sem habilitação, mas nós tivemos que esperar os dezoito anos para aprender, como pede a lei.

Por causa da nossa mãe, nós perdemos muitas experiências da adolescência.
Nenhum de nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por crime algum.
Foi TUDO POR CAUSA DELA.
Agora ja saímos de casa. Somos adultos, honestos e educados, e estamos fazendo o possível para ser, também "PAIS MAUS", tal como os nossos.

Eu acho que esse é um dos males do mundo de hoje: não há mães más o suficiente como a nossa mãe foi..."

(Dr. Carlos Hecktheuer, Médico Psiquiatra)

E você teve ou é uma mãe má? rs
(ops, eu acho que sou! )

Beijos a todos!

Um comentário:

Vanessa Dias disse...

Muito legal mesmo esse e-mail Déia, acho q vou ser uma mãe má tb !! Rss
Mas posso dizer q tiver pais maus sim, com certeza e avós tb, rsss.
Bjsssssss

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